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Na quinta, eu me limitei a passear pelo bairro. Já haviam me avisado que haveria uma greve, e por mais que a manifestação fosse limitada a uma região, resolvi não arriscar de ir parar no meio do teretetê sem querer, e fiquei pelos arredores só, rs.
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Na sexta, dei uma chegada no Jardim de Luxemburgo. O palácio em si é bonito, e os jardins mais ainda. Definitivamente preciso voltar lá no final da primavera. As árvores estavam secas, mas com o tanto de árvore que tem lá, deve ficar mais lindo ainda quando floridas. Dos parques que eu fui, esse era o mais cheio de gente "lagartixando". Como os dias de sol aqui são poucos, é só abrir o tempo que o pessoal já corre pros parques, pra ficar no sol, conversando, se divertindo.
Olha a cabeção no meio do jardim:
Olhando no mapa, vi que a Sorbonne era ali perto e decidi dar uma chegada pra ver como era a minha "universidade dos sonhos", rs. Como sempre se pode entrar tranquilamente na USP, por ser faculdade pública, imaginei que aqui seria a mesma coisa, mas aqui você não pode ir entrando, mesmo sendo pública. Já vi os esquemas de visitação, conhecer bem, tudo pra aumentar as chances de entrar ano que vem, rs:
Logo ali na frente, vi uma construção que lembrava um castelo e descobri que era um Museu da Idade Média. Não cheguei a entrar no museu, mas tinha uma livraria bem interessante, só de publicações da Idade Média (interessante pro povo que joga rpg, que eu digo, pq pra mim outras coisas interessariam mais, rs). E voltando pro metrô, dei de cara com uma daquelas coisas que acho que só Paris tem: uma loja de só de guarda-chuva!! A loja era um charme, e tinha vários modelos, desde aqueles de antigamente com rendinha, etc, até uns modelos meio loucos.
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O sábado já tinha programa certo: bancar a patricinha na Champs Elysées!
Coloquei meu outfit socialite e fui.
Todo lugar que tenho visitado, tem dado aquele surto "ah, eu quero ver isso, ah, eu quero visitar aquele lugar", mas dessa vez eu fiquei quase doida. Parques, museus, praças, tudo pertinho um do outro, queria ver tudo de uma vez só! hahahaha
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Mantendo o foco, saí da Place de la Concorde margeando o Sena em direção a Champs Elysées. Lógico que não podiam faltar mais trocentas fotos da Torre Eiffel, dessa vez em composição com o Sena, com as pontes, etc etc...
E em composição com a Juju também, tcharaaaaaaaaaaaam:
Passei pelo Grand Palais e Petit Palais, lugares que tem exposições de arte, e fiquei tentada a entrar na exposição do Andy Warhol. Mas tanto o preço quanto a fila me desanimaram, e eu voltei a ter foco, haha.
Mais alguns passos e... Voilá, Champs Elysées!
Não sei se ela é sempre cheia, mas achei uma idéia infeliz ter ido sábado à tarde no final das contas, porque tava super cheio. Tudo bem, oportunidades pra voltar lá não faltarão, rs.
Entrei em poucas lojas, tipo nas de carro pra fazer aquela coisa de pobre de tirar foto dos carros cabulosos, e entrei também na Sephora, loja de perfumes, maquiagem, etc, que deixa qualquer um doido, rs. Me falaram mesmo que agora não é uma boa hora pra comprar lá, porque tá tudo caro, e realmente tava, haha. De qualquer forma, só comprei um esmaltinho, porque não trouxe os meus do Brasil, e minhas unhas já tão pedindo pinico.
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No final da avenida, fica o Arco do Triunfo. Uma construção muito bonita, e é maior do que eu imaginava.
No final da avenida, fica o Arco do Triunfo. Uma construção muito bonita, e é maior do que eu imaginava.
Você tem a opção de visitar o interior dela, pagando ingresso, mas por enquanto eu só to fazendo as visitações gratuitas, ainda mais depois de ter pagado 4 euros num esmalte, hehe.
Ali embaixo, fica o túmulo do soldado desconhecido, que tem um sentido de ser interessante.
Juju no Arco do Triunfo:
Juju no Arco do Triunfo:
Cheguei em casa acabada, mas era sábado à noite e eu me recusava a passar meu primeiro sábado à noite em paris em casa. Uma mulher que eu conheci no orkut me chamou pra sair pelo aniversário de uma amiga dela e lá fui eu. Meu orçamento definitivamente não permite baladas, mas quis sair essa vez só pra conhecer, ver qual é a da noitada parisiense.
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Conheci alguns amigos dela, todos super gente boa, e fomos em um lugar chamado Red Light, mas não sei se demos azar nesse dia, mas só tinha "pivetada". E o segurança ainda quis obrigar a minha amiga a deixar a bolsa dela no guarda-volumes (6 euros!!) dizendo que a bolsa era muito grande (o que não era), então pedimos o dinheiro da entrada de volta e saímos de lá.
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Pelo o que eu vi, aqui tem dois esquemas de baladas: pagar entrada com direito a uma quantidade X de drinks, ou não pagar nada sem direito a nada (mas me corrijam se eu estiver errada, rs).
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Como o metrô no sábado fica aberto até mais tarde e dava tempo de ir pra outro lugar, ficamos zanzando pelo 6ème, até achar um lugar simpático, com um segurança simpático (ao contrário do RedLight), e o melhor: não precisava pagar pra entrar. O lugar chama Next One, fica num subsolo e o pessoal era visivelmente da nossa média de idade. De fato, a entrada gratuita era compensada pelo preço absurdooo das bebidas, então me limitei a um Mojito.
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Coisas negativas do lugar: era super apertado; os bêbados são mais sem noção no sentido de ficar pulando e esbarrando nas pessoas em volta (pior que os efeitos do Flavinho ouvindo Limp Bizkit, haha); e bebidas supeeeer caras.
Coisas positivas: o DJ era bom (tocava de tudo, desde música irlandesa até fergie, mas num line up legal, que empolgava); o pessoal é mais despreocupado em dançar de um jeito ridículo, ficando mais espontâneo e divertido, do que o jeito certinho, ensaiadinho que a gente costuma dançar no Br; os homens são bem na deles, não ficam puxando o braço, puxando papinho, enchendo o saco; tudo o que você consome (no meu caso, um drink ahah) você paga na hora no balcão, evitando as filas pra pagar quando você já tá cansado querendo ir embora, e evitando o perigo da conta ficar maior do que você esperava; e como a lei proíbe fumar em ambientes públicos fechados, você volta pra casa sem se sentir um cigarro ambulante.
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A noite foi divertida, mas lá pelas 4 da manhã, quando você não tá aguentando mais, você precisa puxar energia do fundo do seu ser pra ficar até às 5 e meia, quando o metrô abre e você consegue ir embora.
Cheguei em casa amanhecendo, com a sensação de dever cumprido de me jogar pelo menos uma vez na noitada de Paris, rs.
Coisas positivas: o DJ era bom (tocava de tudo, desde música irlandesa até fergie, mas num line up legal, que empolgava); o pessoal é mais despreocupado em dançar de um jeito ridículo, ficando mais espontâneo e divertido, do que o jeito certinho, ensaiadinho que a gente costuma dançar no Br; os homens são bem na deles, não ficam puxando o braço, puxando papinho, enchendo o saco; tudo o que você consome (no meu caso, um drink ahah) você paga na hora no balcão, evitando as filas pra pagar quando você já tá cansado querendo ir embora, e evitando o perigo da conta ficar maior do que você esperava; e como a lei proíbe fumar em ambientes públicos fechados, você volta pra casa sem se sentir um cigarro ambulante.
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A noite foi divertida, mas lá pelas 4 da manhã, quando você não tá aguentando mais, você precisa puxar energia do fundo do seu ser pra ficar até às 5 e meia, quando o metrô abre e você consegue ir embora.
Cheguei em casa amanhecendo, com a sensação de dever cumprido de me jogar pelo menos uma vez na noitada de Paris, rs.
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Hoje amanheceu (em termos porque eu acordei meio-dia) com o céu nublado, depois de uma semana de sol. Amanhã começam minhas aulas de francês. Sinal de que os dias de turista acabaram, rss.
Ju, valeu os dias inciais; agora ve se parle france; estudÊ pra passê no examÊ.Tio Beto
ResponderExcluirEntão vc é dessas que não faz nem uma semana e já quer ir pra balada ai né ?!?!? rsss
ResponderExcluirSe cuida...
Já tá podendo trampar d guia d turistas !!! Legal saber q vc tá curtindo ai, fico muito feliz. Abraços
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