quinta-feira, 31 de março de 2011

Au revoir, la Bretagne!

é chegado o momento!
depois de seis meses (que passaram voando) morando no fim do mundo da frança, eu finalmente vou voltar pro lugar onde eu pertenço!

quem lê o blog com frequência sabe o quanto eu ja xinguei Brest aqui. Foram posts e mais posts inteiramente dedicados à desabafar o meu odio sobre essa cidade.
Mas momento de partir é sempre aquela coisa triste, nao importa a sua felicidade em tar indo pra um lugar bem melhor (nossa, ficou meio morbido isso).
E como o povo bretão em geral me recebeu super bem, decidi finalmente fazer justiça à Brest, e falar sobre as (poucas) qualidades que a cidade tem, e que certamente me farão falta:

- La mer: mesmo tendo morando no litoral justamente na metade mais fria do ano, so de volta e meia dar aquela espiada no mar é de um conforto e tanto. Da impressao que vc relaxa so de olhar. E nos meus surtos saudaveis de fazer jogging, nenhum cenario é mais agradavel pra correr do que a praia.

- Carro que pàra pra você atravessar a rua: como boa cidade pequena, aqui quase nao tem semaforo. mas existe faixa de pedestre até dizer chega, e todas TODAS TODAS as vezes que um pedestre se aproxima da faixa, os carros SEMPRE param. é impressionante! depois de um tempo, eu juro que nem olhava mais pros lados pra atravessar. habito que eu vou ter que recuperar, pq em Paris os carros passam por cima da sua perna.

- ele.

- Les mouettes: enquanto Paris é infestada de pombos nojentos, aqui é cheio de gaivotas. Ok, se vc for bombardeado na cabeça, o odio é o mesmo, mas vamos combinar que gaivotas sao bem mais simpaticas.

- Aluguel barato: Paris ta entre as cidades com o metro quadrado mais caro do mundo. Por isso, se tem uma coisa que me agradava em Brest, era pagar 310 conto por mês num studio relativamente espaçoso, que em Paris ia custar no minimo uns 800 pila.

- O orgulho de ser breton: o povo de Brest acha que esse é o melhor lugar do mundo e nao gostaria de sair daqui por nada. Apesar de tar partindo sem olhar pra tras, respeito muito essa mentalidade, que é contraria ao lema de vida dos parisienses tipo "j'aime rien, je suis parisien".

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